BWV 131 [35]
Aus der Tiefen rufe ich, Herr, zu dir
Ah! Das profundezas eu Te chamo
Ó Senhor meu Deus, meu rei, meu
mestre!
Tu a quem eu amo, amo, amo,
Eu que peno neste breu
terrestre.
Por mais luz que brilhe neste
mundo
Eu, de pouca luz, ainda reclamo;
E aos céus da Tua luz eu clamo,
clamo!
Lberta-me deste poço fundo!
Deste poço triste, vil e
imundo.
Sta Terezinha, 19 de fevereiro
de 2011
BWV 132 [34]
Bereitet die Wege, bereitet die Bahn
Ajustai a via, a vereda
Que nos leva à Casa do Senhor:
A celestial, nobre alameda
Pela qual fugimos desta dor
Que é grito, que é ai, que é
labareda...
A vereda reta, adornai,
Pois por ela irão as multidões
Que deixam atrás as privações
E esquecem, da vida, todo ai.
Sta Terezinha, 19 de fevereiro
de 2011
BWV 133 [26]
Ich freue mich in dir
Eu me alegro em Ti, ó meu
Senhor,
Como a grama ao ser mui bem
regada.
Esqueço de todo vil temor
Que tinha minh’alma
embaralhada.
Pensar no perdão me dá coragem,
Me acalma pensar no Teu amor...
Ah! E a boa chuva na estiagem,
E cada alvorada é uma mensagem
Que chega de Ti, meu criador.
Sta Terezinha, 19 de fevereiro
de 2011
BWV 134 [23]
Ein Herz, das seinen Jesum lebend weiß
Ah, um coração que sabe certo
Que vive, glorioso, o seu
Jesus,
Este é um coração que tem, na
cruz,
Promessa de Deus ali bem perto.
O coração tem certezas mil
Que não passam pelo raciocínio.
Nossa alma é sempre juvenil:
Não, não está presa ao corpo
vil,
E aguenta o seu triste e mau
declínio.
Sta Terezinha, 19 de fevereiro
de 2011
BWV 134a [26]
Die Zeit, die Tag un Jahre macht
O tempo que corre vai criando
Os dias e anos desta vida.
Ah, nós nos curvamos ao seu
mando:
Seu convite é só para uma ida.
Ele é discretíssimo, silente,
Poderoso, embora sempre brando.
Ele não engana, ele não mente,
Mas impõe seu jugo docemente
E, assim, nos permite ir
amando.
Sta Terezinha, 20 de fevereiro
de 2011
BWV 135 [25]
Ach Herr, mich armen Sünder
Ah, Senhor, sou pobre pecador!
Ai! e já se curvam minhas
costas!
Como pode o erro assim se
impor,
Quer em falhas simples, quer
compostas?
Não houvesse o erro, que seria
Desta liberdade que foi dada
Ao homem de errar? Não poderia
Ter valor ou honra entesourada
E seria sempre um pobre nada.
Sta Terezinha, 20 de fevereiro
de 2011
BWV 136 [21]
Erforsche mich, Gott, und erfahre mein Herz
Ó Senhor, perscruta-me e
conhece
Cá dentro de mim, meu coração.
As faltas que achares, Deus,
esquece!
E ao bem que eu tiver, concede
benção.
Senhor, investiga cá minha alma
E revela minha condição!
Faze-o com doçura e muita
calma,
E com todo amor, toda benesse,
Pois p’ra mim meu imo é
escuridão.
Sta Terezinha, 20 de fevereiro
de 2011
BWV 137 [6]
Lobe den Herren, den mächtigen König der Ehren
Louvai o Senhor, o forte rei
De honra, de glória e
majestade.
Não O alcanço, isso eu sei que
sei,
Mas suplico toda a Sua bondade.
Eu louvo o Invisível, o
Infinito,
Porém não compreendo Sua
grandeza.
Creio no que foi escrito e
dito,
E abraço com fé e com certeza
Todo bom conselho a mim
prescrito.
Sta Terezinha, 20 de fevereiro
de 2011
BWV 138 [3]
Warum betrübst du dich, mein Herz?
Por que te perturbas, coração?
Por que tanta angústia
acumulada?
Te apoia nas regras da razão
E entende que a dor que vai
calada
É a que faz a chaga alargada.
Entrega teu peso ao teu Senhor,
Que alivia a pena do Seu servo.
Sua mão alivia toda a dor,
É d’Ele a bondade que eu
observo.
Porto Alegre, Cine Guion, 23 de
fevereiro de 2011
BWV 139 [3]
Wohl dem, der sich auf seinen Gott
Ah! feliz é o homem que ao seu
Deus
Entregou as rédeas de sua vida!
Que não mais dirige os passos
seus
Nesta vã jornada, só de ida:
Este tem a trégua merecida.
Pois ninguém conduz melhor que
o Pai!
É na sutileza do descaso
Que Ele mais nos cuida,
reparai!
Oh! não o julgueis com siso
raso...
Porto Alegre - Gramado, 26 de fevereiro
de 2011
BWV 140 [23]
Wachtet auf, ruft uns die Stimme
Despertai! As vozes já nos
chamam,
Vozes de incontáveis santos
anjos!
Estre a terra e o céu eles
proclamam
O fim da balbúrdia e
desarranjos.
O mundo voltou a ser regido
Por quem é seu único Senhor.
O Reino é de Deus, sou
constrangido
A reconhecer que el Megido
É apenas sinal do Seu amor.
São Paulo, Jejum, 17 de março de
2011
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