BWV 121 [2]
Christum wir sollen loben schon
A Cristo deveríamos louvar
Agora, sem nada mais fazer,
Só louvar, louvar, louvar,
louvar!
Até o nosso peito enternecer,
Até não mais termos que morrer:
Morrer a vil morte da
distância,
A morte soturna da
arrogância...
Ah! Louvemos sempre nosso Deus,
Pois Ele abençoa os filhos
Seus.
São Paulo, 06 de fevereiro de
2011
BWV 122 [3]
Das neugeborne Kindelein
A recém-nascida criancinha
Já é rei de tudo, tudo o que
há.
Exalta o Senhor, ó alma minha,
Pois este menino nos guiará!
Sua glória reluz cá e acolá!
Sua glória reluz na meninice
E eclipsa o saber de todos
mais.
N’Ele não há não a criancice,
Mas as refulgências imortais.
São Paulo, 06 de fevereiro de
2011
BWV 123 [35]
Liebster Immanuel, Herzog der Frommen
Amado Emanuel, Senhor dos
fieis!
Não nos deixes sós, sem Teu
amparo.
Que sigamos c’os santos corcéis
Que elevam as almas ao céu
claro!
Nas campinas alvas, celestiais,
Esqueçam fados duros, cruéis;
Sejam cingidos com laureis,
Que com ramos d’ouro Vós
trançais.
São Paulo, 08 de fevereiro de
2011
BWV 124 [31]
Meinen Jesum laß ich nicht
“Meus Jesus eu não deixarei
mais”
Disse a alma para céus e terra.
Se, entretanto, bem o
ponderais,
Sabeis que a perdida alma erra
Mesmo quando pensa não errar!
E a virtude toda sempre encerra
Semente do mal a vicejar.
Mas mesmo ao fracasso assim
fadada,
Sempre busca o tudo onde há só nada.
São Paulo, almoço, restaurante
Violeta,
12 de fevereiro de 2011
BWV 125 [32]
Mit Fried und Freud ich fahr dahin
Em paz e alegria parto agora,
Sem nem lamentar minha partida.
Foram-se as tristezas d’hoje e
outrora;
Na morte chegou luz à mi’a
vida.
Vejo, no horizonte, santa
Aurora:
Por certo é o Senhor a refulgir!
Adora ao Senhor, minh’alma,
adora!
Vai! Beija-Lhe os pés! Deixa
subir
Aos céus doce prece bem sonora!
São Paulo, almoço restaurante Violeta,
12 de fevereiro de 2011
BWV 126 [33]
Erhalt uns, Herr, bei deinem Wort
Guarda-nos, Senhor, na Tua
Palavra,
Pois não há abrigo fora dela.
Como o agricultor que reza e
lavra,
Dá-nos Tua Fé, formosa e bela.
O que dizes fere o inferno,
rompe
As cadeias todas da maldade;
O que falas mata o que
corrompe.
Cada letra, Deus, por
compaixão,
Faz com que nos guie ao Teu
perdão.
São Paulo, almoço restaurante Violeta,
12 de fevereiro de 2011
BWV 127 [34]
Herr Jesu Christ, wahr’ Mensch und Gott
Senhor Jesus Cristo, veramente
És homem e és Deus nele
entronado.
A tua grandeza a alma sente:
Tu és o que és: o Deus sagrado;
O que ordena e atua livremente!
Senhor! somo fracos, oh!, tão fracos!
Mas o Teu poder jamais acaba!
Cuida! que a desgraça já desaba
Sobre a alma e já não restam
cacos...
São Paulo, 12 de fevereiro de
2011
BWV 128 [35]
Auf Christi Himmel fahrt allein
Na ascensão de Cristo aos céus
apenas
Deposito a minha confiança:
Sei que há de tirar as minhas
penas;
Que da tempestade vem bonança.
Lá do alto Ele zela por nós
todos,
Lá, por sobre as nuvens, Ele mora,
E abençoa todo ser que chora;
Ele denuncia o vil engodo
De não se buscar Deus com
denodo.
São Paulo, 14 de fevereiro de
2011
BWV 129 [12]
Gelobet sei der Herr, mein Gott
Ó! louvado seja o Senhor, Deus!
Meu Deus e de todos o Senhor!
Ele ama e protege os filhos
seus
E ninguém concebe o Seu amor.
Não! jamais a frágil mente
humana
Pod’ra alcançar o Seu mistério.
Sua vontade é sempre soberana,
Sua glória e poder, o céu
proclama
E o universo canta o Seu
império.
São Paulo, 17 de fevereiro de
2011
BWV 130 [35]
Herr Gott, dich loben alle wir
Senhor Deus, nós todos Te
louvamos
E ao Te louvar somos atraídos
Por Teu Paraíso, ao qual
buscamos,
Nós, Teus servos tristes e
caídos.
Nós louvamos Tua grande glória
Em ode grandiosa e infinita
Que ecoa no peito que acredita:
A ode que louva a Tua vitória,
Senhora do início e fim da
História.
São Paulo - Sta Terezinha, 18
de fevereiro de 2011
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