sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Poemas depois da despedida – tomo VI

Eu amei e tu amaste


Eu amei e tu amaste...
O que amamos, afinal?
A ilusão talvez nos baste;
Não amamos tal e qual...
Tua sombra me cativou,
Parte de mim te bastou,
Agora o fim: abissal...

São Paulo, 17/4/11



















Tenho medo, tenho medo!

Tenho medo, tenho medo!
De não mais poder amar!
Mas é cedo, é muito cedo,
Para o futuro julgar.
Que cicatrizem os cortes!
Que cessem as muitas mortes
Que me deste ao ser teu par.

São Paulo, 17/4/11




 















Falo de ti todo o dia

Falo de ti todo o dia,
Nem que seja para o espelho!
Falo do amor que eu sentia
E peço ao mundo conselho.
Lembro então da traição
E já não falo mais não:
Eu choro e me destrambelho!

São Paulo, 17/4/11




 














 Amor! palavra bonita!

Amor! palavra bonita!
Das palavras, a mais bela!
Mas o amor traz a desdita:
Nos aprisiona em sua cela.
Sim! o amor é cativeiro.
É malandro, é sorrateiro...
Vem de roldão. Atropela.

São Paulo, 17/4/11



















Ser feliz no amor, quem pode?

Ser feliz no amor, quem pode?
Talvez os anjos no céu!
Do amor tanta farsa eclode:
Me deixam, do amor, incréu.
Mas... é o amor o culpado?
Se olhar por outro lado,
Das culpas do amor sou réu.

São Paulo, 17/4/11




 















Quando tu te foste embora

Quando tu te foste embora,
Foi grande a dor que eu senti.
O alívio virá na hora
Quando eu sentir que esqueci.
Mas não sei se vou poder!
Porque para te esquecer
Preciso lembrar de ti...

São Paulo, 17/4/11

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